quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Ser diferente não é um problema, o problema é ser tratado diferente.

Desde a pré-história, já eram encontrados indícios de que os primeiros homens procuravam viver em grupos, assim como os animais. Pois dessa maneira os animais, com mais eficácia, conseguiam manter sua sobrevivência e consequentemente, assegurar a perpetuação de sua espécie.
Embora se compreenda essa eficácia de se viver em grupos na civilização moderna, é constatado, frequentemente, as diversas dificuldades de convivência e exclusão social, seja por diferenças visíveis ou não.
O Brasil é, definitivamente, um dos países que mais institui leis que atendem ao clamor da população excluída ( estas estão distribuídas em: necessidades educacionais especiais, preconceito e racismo, deficientes físicos, ajuda de custo do governo, entre muitas outras leis).
A mais nova campanha brasileira do Instituto MetaSocial incentivado pela Organização das Nações Unidas é o manifesto " Ser Diferente é Normal, e os Direitos são Iguais".  Tem como objetivo desenvolver ações junto à mídia para promover a inclusão social, mostrando de forma positiva as potencialidades de todas as pessoas, independente de suas limitações e levando a sociedade a ver que todos possuem o mesmo valor humano e por isso, merecem ser tratados com respeito e dignidade.
Ser diferente não é um problema. Não importa se você possui um cabelo engraçado, algum tipo de deficiência ou doença, se é homossexual ou heterossexual, se é rico ou pobre, se frequenta alguma religião ou é ateu, se tem algum estilo exótico ou não. O grande problema é o modo como é tratado pelos demais. Temos grandes casos chocantes de agressões e mortes contra homossexuais, por exemplo. Mas a grande questão é: porque odiar uma pessoa pela sua forma de amar? Cada um de nós possuímos a liberdade de sermos quem quisermos, somos capazes de sobressaltar a nossa racionalidade sobre nossos impulsos de particularidades tão grande para liberar nossos instintos mais primitivos, oriundos dos nossos ancestrais pré-históricos, enfrentando o desafio de aprendizagem na sadia convivência com os que considera diferente de você, e não inferior ou superior.

A fim de preservar a perpetuação do título que o ser humano é "sociável", é válido o reconhecimento das vantagens pelos quais nos propusemos a promover a convivência social, refletindo sobre os valores do ser humano como um ser, perante a uma situação em que não encontra as qualidades que considera vitais em outra pessoa e por fim, ser para esta, modelo de comportamento, solidariedade, acolhimento, benevolência e amizade, regidos por uma boa educação.
Afinal, possuímos o conhecimento necessário para entendermos que não estamos mais no século passado e não procuramos uma sociedade perfeita que se adeque ao gosto de cada um, em particular. O mundo atual permite que nos empenhamos em enriquecer nossa civilização com as preciosas virtudes de cada um, pois, mesmo com diferenças visíveis ou não, somos todos iguais e temos os mesmo valores.



(Índio Galdino Jesus dos Santos, queimado em 20 de abril de 1997 enquanto dormia por cinco jovens de classe média-alta)







Ingrid Rebelles

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